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Tecnologia Assistiva (TA)


Fonte: Acervo Wix.


Conceito


A TA é toda e qualquer iniciativa que objetiva a diminuição de barreiras decorrentes da deficiência do indivíduo, para que ocorra a inserção deste na sociedade e a sua melhoria na qualidade de vida, na busca de autonomia (Fidalgo; Cavalcante, 2017). 


Segundo Bersch (2013), a TA deve ser entendida como um auxílio que promoverá a ampliação de uma habilidade funcional deficitária ou possibilitará a realização da função desejada que se encontra impedida por circunstância de deficiência ou pelo envelhecimento. É provável que todos, seja pessoalmente ou com algum membro da família, tenham alguma experiência com alguma deficiência, pois todos, em algum momento da vida (principalmente na velhice), passarão por alguma deficiência funcional e farão uso de TA.


Tipos de TA


Em relação à natureza, segundo Bersch (2013) e Cook e Polgar (2014), os recursos de TA podem ser de:


  • Baixa tecnologia: tem pouca sofisticação e é produzido por meio de materiais de baixo custo;

  • Alta tecnologia: tem muita sofisticação e é produzido por meio de computadores ou dispositivos eletrônicos.


Ilustração 1- Tipos de TA.


Fonte: Fidalgo e Cavalcante (2017).

 


De uma forma mais ampla, Fidalgo e Cavalcante (2017), apresentam uma tabela e uma ilustração para representar, de forma didática, os tipos de TA.


Tabela 1- Tipos e exemplos de TA.

Fonte: Fidalgo e Cavalcante (2017).



Ilustração 2- Tipos e exemplos de TA.

Fonte: Fidalgo e Cavalcante (2017).



Educar para a vida prática


Na escola, a TA tem a função de auxiliar os alunos na execução das rotinas escolares, de forma a valorizar suas potencialidades. Em casa, as pessoas com DI também precisam de recursos para auxiliá-los a ter autonomia.


Muitas vezes, há um comprometimento na comunicação e as pessoas com deficiência precisam de TA para complementar essa habilidade e um recursos bastante utilizado nesse processo é a Comunicação Aumentativa e Alternativa (CAA). De acordo com a American Speech-Language-Hearing Association (ASHA) (2017), a CAA é a área da prática que visa a compensação das dificuldades ou incapacidades, que ocorrem de forma temporária ou permanentemente, em pessoas com distúrbios graves da expressão na comunicação.  


Tetzchner e Martinsen (1992) classificam a CAA em: “com ajuda” ou “sem ajuda” em relação a algum auxílio externo ao corpo e “dependente” ou “dependente” de outra pessoa. A CAA “com ajuda” inclui apoios externos ao corpo, como: cartões e pranchas de comunicação. A CAA “sem ajuda” engloba os sinais manuais, seja de cabeça ou de olhos, como: código Morse e apontar para objetos.


Portanto, o uso de TA devem contribuir a fim de educar para a vida prática diária para facilitar o processo de autonomia das pessoas que necessitam da ajuda do outro.

 

Referências:


American Speech-Language-Hearing Association (2017). American Speech-Language-Hearing Association. Disponível em: http://www.asha.org/. Acesso em: 02 jun. 2024.


Bersch, R. (2013). Introdução à Tecnologia Assistiva. Porto Alegre: CEDI. Disponível em: https://www.assistiva.com.br/Introducao_Tecnologia_Assistiva.pdf. Acesso em: 02 jun. 2024.


Cook, A. M.; Polgar, J. M. Assistive Technologies-E-Book: Principles and Practice. Elsevier Health Sciences. 2014.


FIDALGO, R. N; CAVALCANTE, T.C.F. Comunicação Aumentativa e/ou Alternativa Pictográfica: Fundamentos e Prática no contexto da Educação Inclusiva. In: VI Congresso Brasileiro de Informática na Educação (CBIE 2017) VI Jornada de Atualização em Informática na Educação (JAIE 2017) Disponível em: https://books-sol.sbc.org.br/index.php/sbc/catalog/view/113/512/786. Acesso em: 02 jun. 2024.

 
 
 

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